Eles são iguais a nós, mas os olhos do doutor sociedade não os enxergam, mesmo estando eles prostrados no chão sujo do centro da cidade, porque eles são o que há de mais humano em nós: vontade em potência; não me venham os senhores advogados, os excelentíssimos magistrados, os doutos promotores de justiça, ou qualquer coisa que os valha (leia-se qualquer profissão que na pífia tentativa vã de existir se julga sobre as demais) cuspir leis que não servem senão para regulamentar relações distantes da que o quase morto de fome vive nas longas 24 horas de um dia do relógio burguês.
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