te sonho ainda
em meus dias noturnos
e não acordo amanhã
domingo, 25 de abril de 2010
O genocídio razoável
abri os olhos
fechei os olhos
abri os olhos
fechei os olhos
e era um sonho. Havia
de ser um sonho.
Os sonhos morrem quando a consciência atrapalha.
fechei os olhos
abri os olhos
fechei os olhos
e era um sonho. Havia
de ser um sonho.
Os sonhos morrem quando a consciência atrapalha.
sábado, 17 de abril de 2010
Desca(n)so
acaso tenha preguiça
logo se ex-preguice
os verbos dissonantes que te fazem
em mim
são expurgados
por sentimentos triviais
e disto não tenho dúvidas
porque minha metáfora é inocente e breve
de vida curta que acaba
nunca, e meus haikais
servem para nada
as crônicas mortas
não foram sepultadas, tampouco cremadas
os poemas enxutos de sempre secaram
obviedade crítica paira
no chão qual raiz, inventada a fim de me ser
no gerúndio.
logo se ex-preguice
os verbos dissonantes que te fazem
em mim
são expurgados
por sentimentos triviais
e disto não tenho dúvidas
porque minha metáfora é inocente e breve
de vida curta que acaba
nunca, e meus haikais
servem para nada
as crônicas mortas
não foram sepultadas, tampouco cremadas
os poemas enxutos de sempre secaram
obviedade crítica paira
no chão qual raiz, inventada a fim de me ser
no gerúndio.
Depressão (ou A morte do sonho)
Da timidez carinhosa
que cobre o rosto,
todo o rosto, o corpo,
que envaidece silêncio.
Solidão unilateral
de uma vontade
só. Sendo humano,
pó de mentiras ao vento,
máscaras e desvontades,
e linhas que separam o ar
do vazio
que cobre o rosto,
todo o rosto, o corpo,
que envaidece silêncio.
Solidão unilateral
de uma vontade
só. Sendo humano,
pó de mentiras ao vento,
máscaras e desvontades,
e linhas que separam o ar
do vazio
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