quando estou com você
não sinto você
me esqueço
em mim
ou da vida ou dessa vida
que se esvai
rápido
que acaba
e já invento e já nem lembro
do teu perfume
impregnado em minhas imaginações
em meus tesões
que no fim das contas acabaram
por me condenar à tristeza eterna
de um dia sem você
forçado
por que a distância é necessária
quando se não quer o que se quer
e da já antiga filosofia
de um dia
que em egoísmo me esqueço até de mim
que só me lembro refletido em teus olhos
e da tua voz esperadamente aguda e bêbada
confessando impropérios
vontades profundas que se externalizam
por cerveja demasiada
é que minha cabeça me consola
e minha cabeça me matou
por amor, vá lá.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário