Eu recuso a tecnologia por tu.
E vou escrever estes verbos
na modernidade d'uma olivetti
p'ra provar que sou sublime.
Que se eu ouso pensar em algo
senão tu, minha mente em flagelo
se põe a viver no instante agora
corpulento a vida depressiva.
E na entrelinha dos versos
nossas roupas esquecidas
se perdem pelas barracas
e em troca restam os pelos
que é o futuro peticionado
p’ra deixar de ser engravatado.
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